Vendas de imóveis residenciais

Vendas de imóveis no Rio de Janeiro sobe 52%, diz Secovi.

As vendas de imóveis residenciais na capital do Rio cresceram 52% entre janeiro a setembro deste ano frente a igual intervalo do ano passado. Foram vendidos 33 mil no período, segundo levantamento do Secovi-Rio.

Bairros como Barra da Tijuca, Recreio dos Bandeirantes, Jacarepaguá e Copacabana lideram o ranking de maior procura.

Na esteira do bom momento, a Bait Incorporadora pretende concluir as vendas das suas duas torres com mais de 180 imóveis no último terreno disponível da praia do Arpoador, na zona sul da cidade. Uma das coberturas duplex terá 530 metros quadrados e paisagismo assinado pelo escritório do arquiteto Burle Marx. A expectativa do mercado é que ela seja vendida por 28 milhões de reais, segundo apurou o Radar.

Por Lucas Vettorazzo
Data: 10/01/2021
Fonte: https://veja.abril.com.br/coluna/radar/venda-de-imoveis-residenciais-no-rio-sobre-52-diz-secovi/

Construção Civil e mercado imobiliário

Construção Civil gerou mais de 244 mil empregos no país.

As atividades de construção criaram 244.755 vagas, em 2021, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). No acumulado do ano, a quantidade total de vínculos formais ativos apresentou variação de 7,08%, na comparação com 1º de janeiro de 2021. Ao todo, o Brasil abriu 2,7 milhões de postos de trabalho com carteira assinada, ante 18 milhões de demissões no período.

Os números foram divulgados ontem (31), pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O Caged considera apenas os trabalhadores com carteira assinada, ou seja, não inclui os informais.

Já em dezembro, o saldo de empregos foi negativo em quatro dos cinco grupamentos de atividade econômica analisados. O único a apresentar saldo positivo (9.013 vagas) foi o de comércio. O saldo da indústria ficou negativo em 92.047 vagas; o da construção perdeu 52.033 postos de trabalho; o de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura registrou uma queda de 26.073 vagas; e o de serviços diminuiu em 104.670 o saldo de empregos celetistas.

REGIÕES
As cinco regiões apresentaram saldo positivo de contratações ao longo de 2021. Na Região Sudeste, foram criados 1.349.692 postos de trabalho (crescimento de 6,8%); no Sul, o saldo foi de 480.771 postos a mais (alta de 6,61%); no Nordeste foram criados mais 474.578 postos (7,58%); no Centro-Oeste, o acréscimo foi de 263.304 vagas (8,07%); e a Região Norte teve incremento de 154.667 empregos formais (8,62%). Em dezembro, no entanto, as cinco regiões do país registraram saldo negativo no número de empregos formais. A região que perdeu mais vagas foi a Sudeste, com uma queda de 136.120 postos de trabalho (-0,64%). A queda na Região Sul ficou em 78.882 vagas (-1,01%), enquanto nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte apresentaram saldos negativos de 21.476 (-0,61%); 15.823 (-0,23%); e 13.375 vagas (-0,68%), respectivamente.

ESTADOS
No acumulado do ano, o estado de São Paulo foi o que abriu maior número de empregos formais, totalizando 814.035 novas vagas, o que representa alta de 6,80%. Em segundo lugar está Minas Gerais, com saldo positivo de 305.182 vagas (alta de 7,5); seguido do Rio de Janeiro, com 178.098 novos postos (5,77%). Os menores saldos foram registrados em Roraima, com geração de 4.988 postos de trabalho com carteira assinada; Amapá (5.260); e Acre (8.117).

SALÁRIO MÉDIO
O salário médio de admissão de trabalhadores com carteira assinada ficou em R$1.921,19 de janeiro a dezembro de 2021. Nas contas do governo, houve queda real (descontada da inflação) de R$ -79,07 no salário médio, uma variação de -3,95% em relação ao ano anterior.

Atualmente, o Brasil tem 41,3 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada, significando cerca de 19% da população (214 milhões) com vínculo trabalhista.

Por G1
Fonte: Sinduscon-RJ

Construção civil registra expectativa positiva

Queda foi mais branda que em anos anteriores.

A indústria da construção civil registrou avanço em todos os índices de expectativa. O otimismo quanto ao nível de atividade, número de empregados, compra de matérias-primas e novos empreendimentos avançou em fevereiro em relação a janeiro deste ano, de acordo com a pesquisa Sondagem Indústria da Construção, divulgada nesta quinta-feira (17) pela CNI (Confederação Nacional da Indústria).

O aumento também ocorreu na comparação com os últimos 12 meses. Foram ouvidas 428 empresas, das quais 157 de pequeno porte, 183 de médio porte e 88 de grande porte, entre 1° e 10 de fevereiro de 2022.

A expectativa em relação ao nível de atividade, que avançou 1,2 ponto, para 58,5 pontos, e atingiu o maior nível desde o pré-pandemia (fevereiro de 2020, quanto estava em 59,1 pontos), é um dos destaques.

O indicador de novos empreendimentos e serviços aumentou 0,8 ponto e alcançou 56,6 pontos. Em relação ao número de empregados, a alta foi de 55,5, para 55,9 pontos.

Segundo o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo Azevedo, a expectativa sobre o nível de atividade atingiu o maior patamar desde a pré-pandemia. “Nos últimos dois meses, todos os índices de expectativa começaram a subir na comparação com o mês anterior, sendo que a expectativa de contratações cresce há cinco meses. Esse comportamento nos indica um otimismo crescente e cada vez mais disseminado entre as empresas”, explica. Em janeiro, a atividade e o emprego da construção registraram queda pelo terceiro mês consecutivo. As quedas de janeiro de 2022, no entanto, foram menos intensas do que as de janeiro de anos anteriores.

A UCO (Utilização da Capacidade Operacional) recuou 1 ponto percentual em janeiro de 2022 em relação a dezembro de 2021 e está em 65%. Apesar do recuo, o indicador é o maior para o mês desde 2014, quando a UCO se situava em 70%.

Por R7
Data: 17/02/2022